Recuperando a História com impressão 3D

Em setembro do ano passado, um incêndio destruiu boa parte do Museu Nacional. Este museu, que foi morada da família imperial brasileira, é a mais antiga instituição cientifica do país.

O museu abrigava um acervo com mais de 20 milhões de itens, que ia desde coleções de insetos à múmias que foram presenteadas ao imperador.

Museu Nacional
A instituição oferece cursos de extensão, especialização e pós-graduação em diversas áreas. Pensando nisso, que nos anos 2000 foi iniciada a digitalização do acervo como forma de estudo não-invasivo.

Após o incêndio, uma força tarefa foi montada para tentar recuperar os itens no meio dos escombros. Segundo dados da própria instituição, cerca de 46% do acervo não pode ser restaurada.

 Crânio da Luzia, disponível em http://bit.ly/ReconstrucaoCranioLuzia

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Smithsonian
O Smithsonian é um instituto educacional e de pesquisa, formado por complexo de museus que grande parte de seus prédios ficam em Washington, nos Estados Unidos. Com o intuito de “aumentar e difundir o conhecimento”, foi criado o Programa 3D chamado de Smithsonian X 3D. Com base no uso de tecnologia de varredura tridimensional pode-se digitalizar os modelos presentes em seu acervo, democratizando e permitindo o acesso a esse conteúdo.

Você pode ter acesso ao acervo digital pelo link: https://3d.si.edu/browser

Imagem do acervo digital do Smithsonian X 3D

Imagem do acervo digital do Smithsonian X 3D

Como é feito a digitalização do acervo
A forma como é feita a digitalização vai depender diretamente do tipo de objeto, nível de detalhamento, material com que foi feito e a idade. São fatores como esses citados, que, devem ser levados em conta, pois estamos falando de artefatos muitas vezes com 4 mil anos que podem se desfazer ao entrar em contato com calor ou mesmo com a atmosfera.

Para isso, os museus contam com tecnologia de ponta. Peças menores que podem ser transportadas, são levadas até laboratórios especializados em que é feito o escaneamento a laser com precisão na casa de centésimos de milímetro.

Para fachadas ou monumentos maiores que possuem menos detalhes é usado um escâner portátil com precisão de um ou dois décimos de milímetro.

No caso do acervo orgânico (múmias, esqueletos de animais, etc) é interessante o uso da tomografia computadorizada. Essa técnica permite visualizar por inteiro (e por dentro) os artefatos. Com isso, o estudo não-invasivo pode ser feito sem que seja danificado.

Uma outra tecnologia bastante usada é a fotogrametria.  Essa técnica consiste em tirar fotografias de diferentes posições com distancias e iluminação controlada e depois as fotos são unidas por softwares especializados. Essa técnica depende do tipo de câmera que é utilizada e também da quantidade de fotos tiradas.

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